Na caça ao prefeito quem leva uma bala perdida é a democracia!

Está aberta a temporada de caça ao prefeito.

Alguns vereadores estão trabalhando como nunca. Não para melhorar a cidade, mas para tentar caçar o prefeito Dú Altimari.

No país da corrupção, onde os políticos roubam até doce de criança e não são punidos, estão tentando caçar o prefeito por um erro administrativo, ou coisa do tipo. Nem os motivos desse processo estão claros para a população.

O motivo só pode ser político, ou melhor, eleitoral, já que estamos a pouco mais de um ano das eleições municipais. Não se trata de ser a favor ou contra a atual administração da prefeitura. Mesmo quem é contra, tem que respeitar a democracia, respeitar o processo eleitoral que o colocou lá. O movimento para mudar o poder de mãos deve ser feito nas urnas.

Falo aqui como cidadão, talvez o mais típico dos cidadãos, o que votou no Dú sem ao menos saber quem ele era. Que votou no Dú apenas para tirar o antigo prefeito. Aliás, o grande mérito do Dú para ganhar as eleições foi concorrer com o Nevoeiro. A cidade expurgou o Zé Corrupção e ganhou como conseqüência o Zé Incompetência. É o preço. Se tivesse que optar novamente entre a incompetência e a corrupção, novamente optaria pela incompetência.

Se incompetência for motivo para cassação, quem vai cassar os vereadores? Sobraria algum vereador se os incompetentes fossem cassados?

Os vereadores são uns inúteis (futuramente farei um post só sobre eles), que além de não ajudar, atrapalham. São marionetes que nem sabem ao certo porque estão lá. Esses mesmos vereadores que querem derrubar o prefeito por erro administrativo, não fizeram nada para tirar o prefeito corrupto quando esse vendeu o Daae a preço de banana. . Será que são, como os malufistas, adeptos do lema “rouba mas faz”? Eu prefiro ainda quem não rouba e não faz.

O fato é que temos que pensar no melhor pra Rio Claro. Não devíamos ficar gastando tempo e energia num processo de cassação que não vai dar em nada. Deveríamos estar unidos para fazer o melhor pela cidade, e deixar para discutir quem foi melhor que quem na época das eleições.