quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Para quem não leu minha coluna no Jornal Diário de sexta passada.


O vento levou... e a casa caiu...

Na última terça um vento forte atingiu a cidade. Nada extraordinário, mas suficiente para derrubar parte do Centro de Informações Turísticas que está sendo construído pela prefeitura.

Logo em seguida já retiraram os escombros do que era chamado de Torre de Pisa, pelo tanto que estava torta, e que agora é chamado de Coliseu, por ter sobrado só as ruínas. Acho que deveria ter ficado tudo lá, como um atrativo para os turistas. Teríamos o Coliseu para somar à Torre Eiffel do Lago Azul.
Seriamos uma potência turística mundial. Roma? Paris? Que nada! O destino da moda agora é Rio Claro. Fazer um tour passando pelo Coliseu, depois pela Torre Eiffel e finalmente apreciando as ruínas do museu queimado. Estaria incluso também um piquenique no Lago do Horto.

Ninguém ficou muito chateado com a queda do monumento. E porque ficariam? Não terá utilidade nenhuma, não resolverá os problemas de ninguém, então porque lamentar?
Lamentaríamos se fosse uma escola, uma creche, um hospital ou alguma coisa útil para a cidade. Aí sim, ficaríamos revoltados com o incidente.
Então fica aí a dica aos governantes: façam apenas obras sem importância para a população. Assim, se bater um vento e cair tudo, ninguém vai reclamar.



“Fundo perdido”. Perdido mesmo.
A prefeitura vem fazendo um ótimo serviço de recapeamento, com asfalto de qualidade e sem os remendões. Mas o interessante é que estão recapeando apenas as ruas onde o asfalto está ótimo. A rua 2, no centro, não tinha nenhum buraco, mas foi recapeada., enquanto as ruas dos bairros estão se decompondo, algumas intransitáveis.

Questionada, a prefeitura disse que a verba dessas melhorias foi destinada pelo Ministério do Turismo exclusivamente à região central, onde as ruas estão boas. Ou seja, é o mesmo que distribuir vale-alimentações na saída da churrascaria. Ou dar um auxilio-moradia aos moradores de condomínios de luxo.

Essa verba é ironicamente denominada “fundo perdido”, porque não precisa ser devolvida. Com um nome desses não preciso dizer mais nada. São 2,6 milhões de reais perdidos mesmo.


A Batalha dos Sérgios!

Na última quarta-feira fui assistir a uma sessão da câmara de vereadores. É muito engraçado ver como as coisas mudam de um mandato para outro.
No governo anterior havia a “Batalha dos Sérgios”, Desiderá na oposição e Carnevale na situação.
No atual governo a batalha continua. Agora Desiderá na situação e Carnevale na oposição. A “briga” é boa, mas não haverá vencedor ou vencido.


Tem algo cheirando mal aqui.

A câmara dos vereadores realizará concurso público para preencher alguns cargos operacionais. Curioso, resolvi entrar no site da Objeto Assessoria e Consultoria Ltda, empresa que realizará o concurso.
Para minha surpresa, o site não contem nenhuma informação sobre outros concursos realizados, apenas o da câmara rioclarense. A empresa diz que tem 10 anos de mercado, mas não realizou nenhum outro concurso? Não está realizando nenhum outro concurso? Ou apenas não é muito chegada a dar informações?
Vamos ficar de olho. Porque algo cheira mal, e meu faro não me engana. Tem pelo nesse ovo!


Museu Queimado (417 dias sem solução)

Alô Autoridades! Estamos querendo passar pela avenida 7! Dá pra ser ou está difícil?


Envie denuncias, críticas e/ou sugestões para zangrande@gmail.com

3 comentários:

  1. Não sou especialista em construção civil, mas passando pela rodoviária diariamente para trabalhar, pude observar a ascensão e queda das obras do "Centro de Informações Turísticas". No início apesar da inutilidade aparente dos 3 anéis que estavam sendo levantados, nem me emputeci muito, porém, após a queda inacreditável, após um brisinha, fui dar uma olhada nas ruinas, e ai sim, fiquei puto. Qualquer imbecil que paga seus impostos poderia verificar que a quantidade de cimento era inferior a necessária para dar sustentação a obra, com certeza não é falha técnica é falha de carater do engenheiro responsável. Vergonha Rio Claro!

    ResponderExcluir
  2. Corrigindo - o museu fica na rua 7, e não avenida 7.
    Também to querendo passar por lá...

    ResponderExcluir
  3. é interessante frisar que, quando recapearam a rua 1 e a rua 2, os caras tiveram o retrabalho em fazer os buracos para deixar os bueiros a mostra (eles simplesmente tamparam todos os bueiros). Já não contentes com a montanha russa das valetas, tinhamos que esquivar dos buracos dos bueiros, onde porcamente estavam sinalizados com cabos de vassoura. Simplesmente que os onibus não conseguiam desviar e passavam por cima dos cabos, deixando umas estacas perigosas.

    ResponderExcluir