sexta-feira, 29 de julho de 2011

Encerrando o assunto dos fogos!


Essas são minhas últimas palavras sobre esse assunto.

Quando criei esse post sobre o foguetório das 7 da manhã, minha intenção era divulgar e pôr em discussão um fato que na minha opinião era um absurdo. Esse fato era única e exclusivamente a bateria de rojões.

No post inicial, que gerou toda essa discussão, fui realmente contundente, na ânsia de ser ouvido, de ver o assunto repercutido. Escrevi o texto pouco tempo depois da bateria de fogos, ainda sob efeito da revolta causada por eles. Se fosse fazer o post hoje, faria diferente, não entraria no mérito de quem é o Pe. Otto. Talvez focaria mais no fato dos rojões.

As discussões (nos comentários do blog) tomaram proporções que eu nem imaginava e PERDERAM TOTALMENTE O FOCO, que era única e exclusivamente a bateria de rojões às 7 da manhã.

O post não tinha nada a ver com os temas dos comentários (está mais para bate boca do que para comentários), não tinha nada a ver com as contas da igreja, nada a ver com fogos em outros horários, nada a ver com pedofilia, nada a ver agressões a velhinhas, nada a ver com questões políticas, nada a ver com a vida pessoal de cada um e, acreditem ou não, nada a ver com religião. Como eu disse anteriormente, se os fogos fossem soltados pelo padeiro, anunciando que saiu pão quentinho, o texto seria igualzinho mas com o título de Padeiro Fogueteiro.

Quando liberei as postagens anônimas no blog, minha intenção era das melhores. Era uma forma de democratizar a discussão, para que as pessoas pudessem se expressar com mais liberdade, acrescentar coisas produtivas à discussão sem medo de ser repreendida.
Mas as pessoas usaram para agressões gratuitas, para acusações (verídicas ou não) que não tinham nada a ver com o foco do blog. Sou totalmente a favor da democracia. Não apaguei nenhum post, e nunca faria.

Me vejo obrigado, a partir de agora, a proibir comentários anônimos no blog, já que não souberam usar essa “ferramenta” da democracia. De agora em diante, quem quiser continuar essa discussão vai ter que se identificar. Mas na minha opinião, a discussão já deveria ter acabado. Da minha parte vocês não verão mais nenhum comentário (aliás já faz tempo que parei de comentar), pelo menos até a próxima bateria de fogos matinal. Mas como várias pessoas disseram que é só 2 vezes por ano, e teve uma em junho e outra em julho, acredito que vamos ter paz até junho do ano que vêm.

Ao Padre Otto

Com relação a sua “resposta” ao meu post, não há o que comentar. Não me senti ofendido por não ver naquelas palavras nenhuma verdade em relação a mim. Todos sabem que a verdade dói, mas as agressões gratuitas atiradas ao léu não me atingiram. Eu acredito que o senhor escreveu num momento de muita raiva, pois sei que é inteligente e poderia me dar uma resposta muito mais adulta, ponderada e que poderia até sair por cima com uma resposta bem dada, com mais calma. O espaço sempre esteve aberto para o senhor se defender, mas não soube usá-lo.
Pela troca de acusações entre os frequentadores e ex-frequentadores de sua paróquia nos comentários, acredito que o senhor tenha problemas muito maiores para resolver do que os fogos matinais.

Desejo, de verdade, muita paz e felicidade ao senhor e a todos os seus fiéis. Peço apenas que ponha em discussão na paróquia a bateria de rojões. Na sua resposta o senhor menciona que é contra os fogos, mas foi voto vencido. Use sua inteligência e eloqüência para mostrar aos seus seguidores que esses rojões geram uma imagem negativa desnecessária à paróquia, que deveria prezar um bom relacionamento com a comunidade onde está inserida.

Paz e serenidade a todos!

9 comentários:

  1. Venho acompanhando a discução há algum tempo e a achei simplesmente ridicula.
    Melhor que seja encerrada de uma vez já que perdeu totalmente o foco.

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  2. Também acho que é a melhor coisa a ser feita. Encerrar o assunto e acabar com os comentários anônimos.

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  3. Chega da babaquice dessa discussão. Pé, meus parabéns em colocar tanto um ponto final nesse bate-boca inútil, quanto acabar com essa palhaçada de postagens anônimas.

    É muito fácil atacar os outros por detrás do manto do anonimato. É muito fácil xingar, meter o pau, ofender e acusar sem se identificar. O Padre, o tal Juliano e outros acusados se identificaram, colocaram seus nomes e deram a cara a bater, mas seus agressores não o fizeram.

    Agora, com a necessidade de colocar pelo menos uma conta do Blogger, onde poderão ser denunciados por suas agressões, quero ver se esses agressores invisíveis voltarão a ofender.

    A internet, infelizmente, apesar de poder dar a todos a mesma oportunidade de expressão, acabou criando monstros que agem aqui como não agem na vida real, com as outras pessoas. Apesar de ser direito de todos se expressar, fico às vezes me perguntando se esse direito deveria, realmente, existir pra todos.

    Infelizmente, algumas pessoas não sabem fazer bom uso das liberdades que tem direito.

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  4. Ao Felipe Zangrande – popular Pé
    Caro amigo gostaria de discutir com você na boa alguns pontos que tu colocaste no blog.
    Primeiro: Pela polêmica gerada e de ofensas que vimos nos últimos textos parece que virou uma “jihad católica” infelizmente. Trabalhei com o padre José Carlos Pizzonia popularmente conhecido como Padre Zezinho ele construiu a paróquia e ficou aqui durante 26 anos, não fui funcionário nesta época mas fui agente de pastoral. Com as transferências impostas pelo bispo diocesano veio para assumir esta paróquia o padre Otto Dana, que inovou e trouxe festividades religiosas e deu uma nova organização paroquial. Quando o padre Otto sair virá outro padre com certeza com outro estilo. Por isso devemos entender que cada padre é diferente em tudo apesar de estarem na mesma instituição eles tem metodologias diferentes de seguir a Teologia e praticar pastoral. Ainda bem que é assim, imagine se todos fossem iguais. A diversidade faz bem a todos em qualquer setor: religioso, profissional e social. Eu acho uma ingenuidade ficar discutindo e lançando ódio entre simpatizantes deste ou daquele. Eu trabalhei com os dois e não tenho nada a reclamar, aprendi muito com cada um tanto em suas virtudes e seus defeitos pois são humanos e não deuses.
    Segundo: Felipe infelizmente você meu irmão foi o primeiro a desviar o foco do assunto. Se a discussão principal era o a questão do fogos e a perturbação do silêncio matinal de você e do bairro, deveria ter ficado nisso. Você foi buscar artigos do padre Otto e os colocou fora de contexto no site, e colocando partes que lhe achavam interessantes. Este artigo “Abortando as eleições”, foi escrito naquele fervor da disputa eleitoral de 2010 na corrida a presidência da República. Os candidatos José Serra PSDB e Dilma PT deixaram de lado a apresentação do plano do governo para ficarem discutindo: aborto, camisinha, gays e usando igrejas tanto católicas como evangélicas para conseguir votos por conduta de heróis e defensores da fé. O Padre Otto além de seu serviço religioso é sociólogo e ele interpretou os debates e a campanha como desvio de foco eleitoral e colocou a sua opinião. Garanto se você ler na íntegra o artigo entenderá o que ele quis dizer pois você tem curso superior na área de publicidade, e sabe como funciona propaganda política através da preciosa ferramenta do marketing.

    Continua...

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  5. Terceiro: Felipe você falou sobre a procissão de Corpus Cristhi. Vou te explicar na boa o que realmente aconteceu. Na festa de Corpus Cristhi (Corpo de Cristo em latim) levamos Jesus às ruas através do Sacramento (preceitos e rituais que Jesus criou para a Igreja administrar) da Eucaristia (pão e vinho se transformam no Corpo e Sangue de Cristo é bíblico Mc 14. 22-26 ou Lc 22.14-20 ou Mt 26. 26-30) em uma procissão devota de fiéis pelo mundo todo. Esta festa existe na Igreja desde o ano 1200. Aquele andor enfeitado com flores, ornamentos litúrgicos coberto por um pallium ou (do céu) (uma cobertura especial de pano para mostrar a solenidade da ação litúrgico- pastoral) é feito com um altar em cima dele para colocar um objeto litúrgico chamado de Ostensório. Dentro dele existe um compartimento para colocar a hóstia consagrada para sair em procissões ou bênçãos. É este objeto que fica no centro do altar com Jesus presente no sacramento da Eucaristia. Nem o carro, nem as flores, nem o ornamento,nem o ostensórios e nem que carrega o ostensório é mais importante que Jesus na eucaristia. Quem ficou segurando o Ostensório no meio do carro-andor não foi o Padre Otto e sim o Diácono Valdir Augusto Huppert. Todos os que estavam na procissão sabem da importância deste sacramento. Convido você Felipe a olhar as minhas fotos no facebook e ver quantas pessoas tinham na procissão. Só de coroinhas tem mais de 20, de ministros mais de 30, do apostolado mais de 20 e o povão ao todo deu 700 pessoas. A nossa igreja cheia cabe 600 pessoas e neste dia o coro e as laterais estavam empinhocadas de gente. Garanto que a Mariana que também criticou não conseguiu ver descentemente. Qualquer dúvida você pode perguntar para a Guarda Municipal e para a Polícia Militar que sempre autorizam os nossos atos festivos e os acompanham gratuitamente.

    Continua...

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  6. Quarto: Felipe você diz agora que não quis entrar no mérito da vida pessoal do Padre e tudo mais. Mas infelizmente o seu primeiro texto postado não mostra isso. Você chama o padre de arrogante e diz que está acima das leis e do bem e do mal. Isto ajuda a criar o ambiente de ódio que ficou permanente em seu blog. Certas palavras na hora da afobação não são refletidas e depois quando o vidraça é quebrada é de difícil juntar os cacos. Se você e outros estivessem descontentes poderiam se mobilizar e marcar um horário na secretaria paroquial para esclarecer o assunto, pois o padre atende a todos e a situação poderia ser mediada.
    Continua mais tarde ou amanhã

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  7. Vi as fotos no seu facebook Juliano e peço desculpas por ter dito que havia poucas pessoas no evento, quando alguém me acorda no susto de manhã sou incapaz de raciocinar, podia jurar que tinha bem menos pessoas do que de fato mostram as fotos, o que realmente foi um equivoco meu, mais uma vez peço desculpas.
    Não tenho nada contra a igreja ou ao padre, muito pelo contrário eu fazia parte do grupo de teatro da igreja há muitos anos atrás, não me lembro que ano foi, muito menos quem era o padre na época.
    Acho que todos aqui agiram de cabeça quente e de forma errada. Afinal até queriam me atropelar! rs
    Brincadeiras a parte, infelizmente o que já foi dito não dá pra ser retirado, mas que fique de lição para não ser repetido por todos nos. Quem nunca pecou ou cometeu erros que atire a primeira pedra, não é. E se tiver alguma reunião na igreja sobre esse assunto, estarei presente para expor meu ponto de vista de forma clara e tranqüila.

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  8. Quinto: Felipe se você quiser vamos marcar para conversarmos, sobre o assunto com a comunidade. Mas quase todas as instituições soltam fogos. Ontem por exemplo a prefeitura municipal soltou uma bateria de rojões na inauguração de uma ala do hospital do Cervezão.E foram fogos em frente ao hospital municipal, do lado da escola Zita e da futura creche.

    Continua

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  9. Bom, eu não ia falar mais nada aqui. Mas já que o Juliano escreveu um livro, vou lhe dar mais umas palavrinhas. As últimas.

    Em primeiro lugar, em nunca vou aceitar me encontrar com o padre. Pelo simples fato que eu tenho medo dele.

    Segundo, apesar de dizer muita abobrinha, voce foi muito mais sutil, elegante e educado do que o padre. Você podia aproveitar a convivência com ele e dar dicas de como se expressar.
    Se tudo que eu falei é tão absurdo, porque o padre não mostrou isso em sua resposta? Ele não achou argumentos e usou todos os palavrões que tinha?

    Terceiro, não interessa em que momento ele escreveu aquelas frases. Elas demonstram puro preconceito.

    Quarto, acho que você não percebeu que eu encerrei essa discussão porque estavam fazendo acusações pesadas, principalmente à sua pessoa. Tem certeza que quer continuar?

    Quinto: FIM!

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